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Dados LGPD Segurança

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e seu impacto no Big Data

No último dia 18 de setembro, entrou em vigor a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados. A lei, de modo geral, trata da proteção de dados dos usuários pelas corporações. Estas terão que se adaptar às novas regras de tratamento dos dados de seus clientes e usuários. Toda as empresas, que de alguma forma manipulam dados dos seus clientes, serão atingidas pelas novas regras. Este tipo de lei já existe na União Europeia e vinha sendo discutida aqui no Brasil há alguns anos.

O que é a LGPD?

A lei nº 13.709 foi aprovada em agosto de 2018 no governo do então presidente Michel Temer. O intuito desta lei é regulamentar a coleta e tratamento de dados pessoais para protegê-los, mantendo sua privacidade e dando transparência à relação entre usuários e organizações.

O artigo 20 da Lei Geral de Proteção de Dados declara que todo titular de dados tem o direito de solicitar a revisão de suas decisões tomadas em relação ao tratamento automatizado de suas informações, especialmente quando essas afetem seus interesses, como o perfil profissional, consumo, crédito e dados de personalidade.

O titular, pessoa natural a quem se referem os dados pessoais que são objeto de tratamento, deverá, a partir de agora, autorizar a coleta, uso e tratamento de seus dados. Dessa forma o indivíduo passa a ter autonomia sobre suas próprias informações, adquirindo direitos como questionar às organizações quais dados elas armazenam, ter acesso a eles e até mesmo exigir que eles sejam apagados caso estejam em desconformidade com a LGPD.

Mas que dados são esses?

Qualquer informação que identifique um usuário, podendo ser desde um número de telefone a dados sensíveis, aqueles que podem ser usados de maneira discriminatória como raça, etnia, religião, posição política, dados referentes à saúde e vida sexual.

De acordo com a lei, existe ainda a classificação de dado pessoal anonimizado, ou seja, referente à pessoa que não possa ser identificada. Contudo, estes não sofrem a aplicação da lei, salvo se o anonimato for revertido e que estes dados não sejam usados para formação de perfis comportamentais.

Dados anônimos em IA e ML

O uso de Dados anônimos são bastante utilizados em Inteligência Artificial e Machine Learning. No ano de 2019, a empresa de vestuário Hering teve que se explicar ao Idec ( Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) diante do uso de dados de reconhecimento facial que coleta em uma de suas lojas localizada em São Paulo. De acordo com a empresa, esses dados são anonimizados e sendo assim, não poderiam identificar as pessoas que aparecem nas imagens.

O impacto da LGPD no Big Data

Haverá, diante de toda essa mudança, um grande impacto no que se refere ao Big Data, visto que a obtenção de dados automatizada, como nas técnicas de mineração e geração de profiling, basicamente consiste nas informações em relação a um usuário, via tratamento de dados, o que pode ferir as regras da LGPD se não estiver adaptada.

Isso porque esse tipo de abordagem resulta na obtenção de dados pessoais, a técnica analisa dentre outras coisas, o comportamento das pessoas e suas características, fatores que segundo a LGPD não podem mais ser obtidos sem a legítima autorização do indivíduo, salvo em casos de legítimo interesse.

A LGPD, a princípio, terá esse impacto reestruturante especialmente nessas atividades de coleta e tratamento de informações que são primordiais para a formação desse grande volume de dados que chamamos de  Big Data.

Perspectivas esperançosas a longo prazo

Ainda que inicialmente isso represente uma redução desse tipo de atividade, tempo necessário para que as empresas aprendam o modo de fazer e aplicar esse tipo de técnica de maneira segura para garantir o compliance, a regulamentação é de extrema importância para muitos mercados e deve continuar a longo prazo.

Com um ambiente mais seguro e adequado aos direitos de cada consumidor, uma nova era deve surgir com maior confiança e transparência no tratamento de dados nos espaços corporativos, e essa confiança é essencial para que a tecnologia passe por uma manutenção em seu modo de existir em uma sociedade conectada.

 

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Fontes:cnnbrasil.com.br e compugraf.com.br

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Aplicativo Big Data Inteligência Artificial Segurança

Criado pelo Insight Lab, aplicativo Sinesp Agente de Campo é lançado pelo Ministério da Justiça

O Insight Lab, através do squad de produtos e dados, desenvolveu para o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) por meio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), o aplicativo Sinesp Agente de Campo, lançado na segunda-feira, 25/05, inicialmente em teste beta com 250 policiais dos estados do Acre, Pará e Tocantins.

Apoio a policiais

Direcionado para os agentes de segurança pública, a ferramenta pretende dar maior celeridade ao trabalho policial nas ruas, disponibilizando acesso imediato a informações como mandados de prisão de todo o país, pessoas e objetos envolvidos em boletins de ocorrência e busca nacional de veículos. No caso dos veículos, é possível  realizar consultas detalhadas através de informações como placa, RENAVAM, chassi, motor e proprietário. Além disso, os agentes possuirão acesso a alertas atualizados sobre roubos e furtos.

Fase de implementação

No período de implementação o aplicativo será utilizado por policiais selecionados pelos estados que poderão reportar, pelo próprio aplicativo, eventuais ajustes que considerem relevantes. O Insight Lab continua o trabalho de aprimoramento da ferramenta, para que em breve, novas funções estejam disponíveis, A expectativa é que após a fase de teste, que vai até junho, o serviço seja estendido para todo o país. Na segunda fase, os policiais serão cadastrados pelos respectivos estados. 

De acordo com o diretor de Gestão e Integração da Informação da Senasp/MJSP, Wellington Silva, a ferramenta agiliza o trabalho de quem está em campo: “O aplicativo permite que o policial que está na ponta receba informações em tempo real. É um grande ganho de agilidade e rapidez no atendimento à população, na oferta de serviços públicos efetivos de segurança e na elucidação de crimes, melhorando o tempo de resposta da polícia”. 

Projeto Big Data

O aplicativo Sinesp Agente de Campo é fruto de um projeto maior, intitulado “Sinesp Big Data e Inteligência Artificial”, o qual é coordenado e executado pelo Insight Lab. Este projeto visa desenvolver métodos e técnicas inovadoras em Ciência de Dados e Inteligência Artificial com objetivo de contribuir com a segurança pública nacional. No mês de abril, o MJSP também havia lançado novas atualizações do aplicativo Sinesp Cidadão, igualmente desenvolvido pelo Insight Lab e com um diferencial de ser voltado para os cidadãos no apoio às questões de segurança pública.

 

Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública (MSJP)

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Ceará Segurança

Homicídios de adolescentes têm redução de quase 65% no Ceará

Em teve tempo de planejar a vida direito porque uma bala atravessou seu corpo e sua história, marcando um ponto final ali, onde era para ter só mais uma vírgula. A narrativa de crianças e adolescentes assassinados é dolorosa e se repetiu, pelo menos, 127 vezes no Ceará, de janeiro a outubro de 2019, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).

Ainda que nenhuma perda se justifique, o número representa uma redução de 64,6% nas mortes da população cearense entre 12 a 17 anos, quando comparado aos 359 casos registrados em igual período do ano passado.

A diminuição também está no radar do Comitê Cearense pela Prevenção de Homicídios na Adolescência (CCPHA), que, por sua vez, considera o intervalo dos 10 aos 19 anos de idade. A entidade utiliza as informações da SSPDS para contabilização. Conforme os registros diários de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) da Pasta, ampliando a faixa, o número cresce para 185, de janeiro a outubro.

Queda

Passados dez meses de 2019, o número marca uma queda brusca em relação aos 829 homicídios de jovens ocorridos em todo o ano de 2018, e fica ainda mais distante dos 981 assassinatos da mesma faixa etária, em 2017. No ano anterior, 2016, quando o Comitê foi instalado, foram 655 casos. O CCPHA indica que, de 2011 a 2018, chegou a 7.251 o número de homicídios de meninos e meninas com menos de 20 anos no Estado.

Para o sociólogo e coordenador técnico do Comitê, Thiago Holanda, a redução pode estar relacionada à resposta do Estado à crescente de homicídios vivenciada até 2017. Ele aponta o policiamento mais ostensivo e a reorganização do Sistema Penitenciário, com reflexos diretos nos territórios influenciados por grupos criminosos, como fatores importantes para mudanças na dinâmica do crime no Ceará. Ainda assim, o sociólogo recomenda cautela.

“O que a gente não consegue avaliar é qual vai ser o efeito disso depois, se isso se sustenta. Desde 2014, a gente foi tendo uma queda. Em 2016, quando volta a matança, ela atinge sobretudo a juventude mais vulnerável: são jovens que estão fora da escola, ou tiveram passagem pelo socioeducativo, ou tiveram poucas oportunidades de trabalho”, explica, caracterizando as vítimas como “uma juventude de direitos negados”.

Quadro

O entendimento é reforçado pela advogada Julianne Melo, vice-presidente da Comissão Especial de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, da OAB-CE. “Apesar da redução, ainda não se pode dizer que ela é consistente, que ela pode perdurar. O Comitê tem uma série de recomendações para o estabelecimento de políticas públicas, de assistência social, educacionais, de saúde, que pudessem alterar esse quadro. Os vulneráveis a ameaças e à morte precisam de uma série de investimentos, notadamente orçamentários”, destaca.

As ausências são sentidas principalmente pela juventude periférica, segundo Dudu Souza, integrante do coletivo e produtora VetinFlix. “Tem muito de acharem que a juventude entra na criminalidade porque quer. A maioria, quando cai, é por falta de opção, de estrutura. A juventude periférica é esquecida”, considera ele, que ajuda a produzir uma série para a internet em contraponto à imagem das favelas em outras narrativas televisivas.

“A criminalidade tem tudo a ver com a desigualdade. Se a criança tiver oportunidade, ela não vai entrar no crime. A solução pra violência não é a bala, é a oportunidade. Queremos passar pra juventude que eu sou ‘vetin’, falando como ‘vetin’, tô tendo oportunidade de expressar minha arte e nem por isso vou virar bandido. A série parece ser pesada, mas a nossa realidade é pesada”, afirma.

Classificação

Realidade essa investigada por Glória Diógenes, socióloga e coordenadora do Laboratório das Artes e das Juventudes (Lajus), da Universidade Federal do Ceará (UFC), com 150 jovens do Grande Bom Jardim classificados comumente como “nem-nem-nem”: que não estudam, trabalham ou demonstram interesse em retomar a escola ou buscar uma ocupação. Contudo, a partir das entrevistas, ela percebeu que, na verdade, eles são “muito ocupados e mal classificados”.

“Se a gente pergunta se eles estão trabalhando, eles dizem que não. Mas se pergunta se eles tem algum ‘trampo’, eles dizem que sim”, resume. A lista inclui trabalhos em feira, lavagem de roupas e carros, venda de cosméticos e marmitas, costura, cuidados de idosos e serviços gerais. “A primeira coisa é rediscutir o estigma que paira sobre esses jovens, que chamamos de ‘geração N’, em vez de ‘nem-nem-nem’, porque eles dizem ‘não’ ao ‘não’ que é imposto a eles”, reflete Glória.

Conforme a pesquisadora, 72% dos entrevistados declararam que gostariam de voltar à escola, e 80%, que têm vontade de trabalhar. “Mas que trabalho? Os principais interesses deles fogem de uma carreira linear, e se adere a uma ideia de projeto. Eles sonham em ser pequenos empreendedores”, conta. “No aspecto preventivo, a primeira coisa que as políticas públicas deveriam fazer era escutar esses jovens para entender o que eles querem, o que eles podem, o que sabem, e, daí potencializar outras soluções”, reflete.

Em nota, a SSPDS destacou que, além de ações de Segurança Pública, o Governo tem pensado em melhorias e construção de praças públicas, escolas e postos de saúde e a instalação de bases fixas do Programa de Proteção Territorial e Gestão de Riscos (Proteger) da Polícia Militar. Quanto ao fortalecimento do espaço escolar como fator de prevenção à violência, informa que o Estado prioriza a expansão das Escolas de Educação Profissional e de Tempo Integral.

*Foto capa: Kid Júnior

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Ceará Segurança UFC

UFCTV destaca a participação da UFC nas novas estratégias de segurança do Ceará

A UFCTV nos convidou para falar sobre algumas das estratégias que estão sendo aplicadas na segurança pública do Ceará. O Insight Lab tem atuado em parceria com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) na aplicação de soluções da área de Ciências de Dados no combate ao crime. Para esse fim, ferramentas, como o aplicativo Portal de Comando Avançado (PCA), também estão sendo desenvolvidas.

Confira a reportagem:

 

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Segurança

Insight participa da criação do centro de inteligência para as fronteiras brasileiras

Ontem (10/10) aconteceu o evento de criação do Fusion Center, no Parque Tecnológico Itaipu (PTI). O escritório funcionará como um Centro Integrado de Operações em Fronteiras e unificará as atividades de diversas entidades de segurança pública, como Polícia Federal (PF), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ministério da Defesa e Receita Federal, além de apoiar investigações em todo o Brasil.  

O Insight Lab integra este projeto junto ao Ministério da Justiça atuando no suporte do processamento de informações a serem gerenciadas pelo Fusion Center.

Veja imagens do evento:

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Aplicativo Biometria Ceará Segurança

Foragido de cadeia é identificado por meio de aplicativo desenvolvido pela SSPDS e UFC

Servidores do Laboratório de Identificação de Desconhecidos (LID) da Coordenadoria de Identificação Humana e Perícias Biométricas (CIHBP), da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), realizaram a identificação de um homem suspeito de ser fugitivo da cadeia pública de Pacajus, nessa segunda-feira (16). A identificação foi realizada por meio do aplicativo do Portal de Comando Avançado (PCA), que foi desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC).

De acordo com o servidor da Pefoce, Humberto Quezado, do LID, a Pefoce foi acionada para realizar a identificação de um paciente, que deu entrada no hospital Universitário Walter Cantídio, localizado no bairro Rodolfo Teófilo. O homem foi deixado por uma pessoa, que também não se identificou. O acompanhante apenas deu um suposto nome, que seria do paciente, e foi embora.

Porém, ao realizarem uma busca no PCA, as impressões digitais do paciente foram verificadas junto ao banco de dados civil. Com isso, foi possível chegar ao nome do homem, sendo este identificado por Narcílio Cavalcante (23). Ainda de acordo com Humberto Quezado, a pesquisa apontou que o homem possui ficha criminal e passagem na Polícia Civil por roubo. Além disso, Narcílio é fugitivo da cadeia pública de Pacajus, onde estava preso aguardando julgamento. A fuga teria ocorrido no ano de 2016.

Aplicativo

O aplicativo Portal de Comando Avançado foi desenvolvido pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC), com o objetivo de fornecer informações gerenciais para a área operacional e administrativa da SSPDS. Desta forma, a ferramenta integra os serviços disponibilizados para os servidores da Policia Militar, Policia Civil, Corpo de Bombeiros e Perícia Forense.

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Ceará Segurança Segurança Pública

SSPDS apresenta soluções tecnológicas voltadas para a segurança pública na Feira do Conhecimento

O secretário da Segurança Pública do Ceará, André Costa, apresentou, nesta quarta-feira (21), soluções tecnológicas desenvolvidas pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) e que são utilizadas largamente pelos profissionais que compõem o sistema de segurança do Estado. Com o tema “Tecnologia e segurança pública: o modelo do Ceará”, o titular da segurança demonstrou como os investimentos no combate à mobilidade do crime colaborou para a redução no número de roubos e furtos de veículos no Ceará, bem como no aumento nos índices de recuperação de carros e motocicletas no Estado.

“Viemos apresentar a metodologia que temos utilizado no Ceará para desenvolver esse trabalho de tecnologia voltado para a segurança pública, mostrando a importância do uso das tecnologias em benefício da população cearense. São projetos que o Ministério da Segurança Pública quer levar para o restante do País. Hoje bilhões de dados são gerados diariamente e, muitas vezes, eles não estão estruturados, e acabam não se tornando acessíveis para uso da Polícia. Destaco também a relevância desse evento para mostrarmos novas ferramentas em desenvolvimento na Secretaria, como o reconhecimento facial e o uso de aplicativo para smartphone que identifica uma pessoa através da leitura digital”, adianta o secretário antes da sua apresentação.

Uso prático da tecnologia na área de segurança

A estratégia de combate à mobilidade do crime alia o uso do Sistema Policial Indicativo de Abordagem (Spia) – inteligência artificial que identifica, de forma automatizada, a presença de veículos roubados, furtados ou clonados; o acompanhamento em tempo real das imagens do videomonitoramento, por meio da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops); e as ações ostensivas na rua com o aumento do efetivo do Batalhão de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (BPRaio) e da Força Tática (FT), ambos da Polícia Militar do Ceará (PMCE), e também das Unidades Integradas de Segurança (Unisegs).

O uso da tecnologia e a aplicação de novas estratégias contra o crime transforaram o Ceará em exemplo para o restante do Brasil na utilização de soluções tecnológicas aplicadas à área da segurança pública. Fator que influenciou ainda na melhoria dos indicadores criminais de 2018, em todo o Estado. Entre as ferramentas está o Spia e o sistema de videomonitoramento, que está em fase de expansão na Capital e está em pleno funcionamento em 42 cidades da Região Metropolitana de Fortaleza e do Interior.

O secretário André Costa também apresentou o Projeto Segurança Pública Integrada (SPI), desenvolvido pela SSPDS, junto à Polícia Rodoviária Federal (PRF) e à Universidade Federal do Ceará (UFC), que visa possibilitar o mapeamento de condutas delitivas em infinitos cenários, facilitando a gestão eficiente dos recursos de policiamento, investigação e inteligência. Em junho deste ano, o SPI foi apresentado para o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em encontro realizado no Rio de Janeiro-RJ.

“Hoje, o Ceará vai na contramão do restante do País, pois é um Estado que, cada vez mais, tem dado importância e investido em ciência e tecnologia em benefício de áreas como saúde, educação e segurança pública. Um evento como esse, que reúne jovens de todas as idades, abre espaço para que o ele, que já nasceu na era digital, possa pensar em novas soluções tecnológicas em prol das diversas áreas que o Estado trabalha”, finaliza o secretário André Costa.

 

Ciência, Tecnologia, Inovação e Negócios

A 2ª edição da Feira do Conhecimento reúne em diversos espaços robótica, jogos digitais, batalha de drones, casa inteligente, inovações científicas, mostra de tecnologias assistivas, sessões no Planetário Móvel, rodadas de negócios. O evento acontece entre os dias 21 e 24 de novembro, das 10h às 21h, no Centro de Eventos do Ceará, nomes da academia, empresas, governo e comunidade mostrando o conhecimento produzido no Estado, apresentando o Ceará como indutor e catalisador da transferência de ciência e tecnologia.

São mais de 90 expositores das áreas de startups e empreendedorismo, inclusão digital, ensino superior e profissional, educação a distância, empresas de tecnologia da informação, energia, águas e clima, popularização da ciência, cultura e governo. A feira é uma realização do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará (Secitece) e do Instituto Centro de Ensino Tecnológico (Centec), e terá como tema: “A Ciência para a Redução das Desigualdades”. Toda a programação é totalmente gratuita.

A programação conta com palestras, oficinas, maratonas e atividades diversas como robótica, jogos analógicos e digitais, física, química, biologia, matemática, fotografia, dentre outros. A expectativa é reunir cerca de 10 mil pessoas, entre jovens empreendedores, empresários, estudantes, professores e pesquisadores, profissionais da área de tecnologia, gestores e comunidade em geral.

Destaques da programação

Além do secretário André Costa, também participam da Feira do Conhecimento, o titular da Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública (Supesp) – órgão vinculado à SSPDS – Régis Façanha Dantas; e o professor da Universidade Federal do Ceará (UFC) e integrante do grupo que desenvolveu o projeto SPI, José Antônio Fernandes de Macêdo. Régis fará uma apresentação com o tema “Tecnologias Informacionais a serviço da segurança pública: o papel da Superintendência de Estratégia e Pesquisa em Segurança Pública do Estado do Ceará”. Já o professor Macêdo leva aos participantes da feira a discussão de “Novas tecnologias de informação e segurança pública: como elas podem contribuir para a segurança da sociedade”, em conjunto com o professor da Universidade de Fortaleza (Unifor), Vasco Furtado

Serviço:

Feira do Conhecimento 2018 | Salão do Inventor Cearense
Data: 21 a 24 de novembro
Horário: 9 horas às 20 horas
Local: Centro de Eventos do Ceará – Pavilhão Leste
Programação completa e inscrições: www.feiradoconhecimento.com.br
Entrada franca

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