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Vagas abertas para contratação de bolsistas pesquisadores e celetistas no Projeto UFC-ABIN

Temos vagas abertas para bolsistas pesquisadores e celetistas no Projeto UFC-ABIN. Está aberto o processo seletivo para contratação de bolsistas pesquisadores e celetistas para atuar no Projeto UFC-ABIN, que é realizado em parceria entre a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), a Universidade Federal do Ceará (UFC), o Grupo de Redes de Computadores, Engenharia de Software e Sistemas (GREat) e o Insight Data Science Lab. São 24 bolsas de pesquisa e 10 vagas para celetistas, além de cadastro de reserva para as duas categorias. Participe!

Serão ofertadas as seguintes vagas para bolsistas pesquisadores:

Vagas  Quantidade
Pesquisador Docente Segurança e Criptografia 01 vaga
Pesquisador Docente Segurança em Dispositivos Móveis 01 vaga
Pesquisador Docente Comunicação em Tempo Real 01 vaga
Pesquisador Docente Computação em Nuvem e DevOps 01 vaga
Pesquisador Docente Engenharia de Desempenho 01 vaga
Pesquisador Docente Ciência de Dados 02 vagas
Pesquisador Docente MLOps 01 vaga
Pesquisador Docente em Interação Humano Computador (IHC) 01 vaga
Pesquisador Docente Desenvolvimento de Aplicações Móveis 01 vaga
Pós-graduando Segurança em Dispositivos Móveis 01 vaga
Pós-graduando Segurança e Criptografia 01 vaga
Pós-graduando Comunicação em Tempo Real 01 vaga
Pós-graduando Desenvolvimento de Aplicações Móveis 01 vaga
Pós-graduando Segurança de Dados 01 vaga
Pós-graduando em Teste de Software 01 vaga
Pós-graduando em Ciência de Dados 02 vagas
Graduando DevOps e Computação em Nuvem 01 vaga

Etapas da seleção de bolsistas pesquisadores:
– Inscrições: até 14/03/2024;
– Análise dos currículos: de 15 a 20/03/24;
– Resultado da Pré-Seleção: 21/03/24;
– Entrevista online para os aprovados na pré-seleção: de 22 a 26/03/24;
– Resultado final: 27/03/2024.

 

Serão ofertadas as seguintes vagas para celetistas:

Perfil Quantidade de vagas
Analista – Desenvolvedor Mobile 02 vagas + 02 vagas (cad. de reserva)
Analista – Desenvolvedor Backend Python 02 vagas + 02 vagas (cad. de reserva)
Analista – DevSecOps e Computação em Nuvem 01 vaga + 01 vaga (cad. de reserva)
Analista – Cientista de Dados 01 vaga + 01 vaga (cad. de reserva)
Analista de Teste 01 vaga + 01 vaga (cad. de reserva)
Designer UI/UX 01 vaga + 01 vaga (cad. de reserva)
Analista Administrativo-Financeiro 02 vagas + 02 vagas (cad. de reserva)

 

Etapas da seleção de celetistas:
– Envio de currículos: até 14/03/24;
– Análise dos currículos : de 15 a 20/03/24;
– Resultado da Pré-Seleção: 21/03/24;
– Entrevista online para os aprovados na pré-seleção: de 22 a 26/03/24;
– Resultado final: 27/03/2024.

 

Editais:
Acesse o Edital 01/2024 para conhecer as normas que regem o processo seletivo para bolsistas pesquisadores.
Acesse o Edital 02/2024 para conhecer as normas que regem o processo seletivo para celetistas.

Seja parte do futuro da inovação! Inscreva-se agora.

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Ceará Vagas Vagas Abertas

Participe do processo seletivo para bolsistas pesquisadores da área da saúde

Estamos com processo seletivo para candidatura de bolsistas pesquisadores no projeto AI4WELLNESS. O projeto é um acordo de parceria para pesquisa, desenvolvimento e inovação entre SAMSUNG ELETRONICA DA AMAZONIA LTDA e a UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ – UFC/Insight Data Science Lab com a interveniência administrativa da FUNDAÇÃO DE APOIO À CULTURA, PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL, CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO – FCETREDE.

Vagas

Será ofertada uma vaga para bolsista na área de coleta de dados de saúde, além de cadastro de reserva para a mesma área.

Poderão participar do processo seletivo graduandos da área da saúde, de qualquer instituição de ensino superior do Ceará, residentes em Fortaleza ou região metropolitana.

Etapas do processo seletivo

Etapa Data
Envio de currículo e histórico acadêmico para pré-seleção até 14/01/2024
Resultado da Pré-Seleção Até 16/01/2024
Entrevista online para os aprovados na pré-seleção 17 ou 18/01/2024
Resultado até 19/01/2024
Entrega de documentos 22/01/2024

Edital e formulário de inscrição

Para saber mais informações, acesse aqui o edital do processo seletivo para bolsistas pesquisadores da área da saúde: bit.ly/Edital07-2023

Após ler o edital do processo seletivo, faça sua inscrição neste endereço: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSciOT8lbTRYqARamPfZCP0dObI8SuvdsUtkR97Wyv0CJ5GE2A/viewform

Boa sorte!

 

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Ceará Destaque Não Violência à Mulher

TRE-CE reúne autoridades em evento sobre violência de gênero na política e pesquisadores da UFC prestam homenagem a Maria da Penha

Da direita para a esquerda: José Macêdo, Rebeca Quezado, Tiago Dias, Maria da Penha, Senadora Augusta Brito e Deputada Estadual Larissa Gaspar

 

Ontem (07) pela manhã, Fortaleza foi palco de uma Roda de Conversa inspiradora sobre o ativismo contra a violência de gênero na política. O “Encontro sobre Violência de Gênero na Política e homenagem a Maria da Penha” ocorreu na sede do Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) e foi organizado pelo TRE-CE e Instituto Maria da Penha em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Insight Data Science Lab.

A cearense Maria da Penha Maia Fernandes, grande mulher símbolo da luta contra a violência de gênero no Brasil, esteve presente no evento e foi homenageada. Ela recebeu o título de Mulher Destaque da Justiça Eleitoral, assinado pelo desembargador Raimundo Nonato Silva Santos, presidente do TRE do Ceará. A honraria foi entregue a Maria da Penha pela juíza Bruna dos Santos Costa Rodrigues

 

Maria da Penha recebe homenagem do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-CE)

 

Maria da Penha e a juíza Bruna Rodrigues

Prateleira Maria da Penha

Prateleira Maria da Penha inaugurada na Biblioteca do TRE-CE

 

No decorrer do evento, a “Prateleira Maria da Penha” foi oficialmente inaugurada sob aplausos na Biblioteca Central do TRE-CE. Essa iniciativa visa levar a bibliotecas de todo o país obras que tratem da temática da violência de gênero.

Participantes

A Roda de Conversa contou com a participação dos pesquisadores do Insight Data Science Lab da Universidade Federal do Ceará e autores do livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia”, Dr. José Macêdo, Dra. Rebeca Quezado e Dr. Tiago Dias. 

O TRE-CE divulgou que também compuseram a mesa de debate “a juíza Bruna Rodrigues; a juíza Vanessa Veras, da Ouvidoria da Mulher do TRE do Ceará; a juíza Rosa Mendonça, do 1o. Juizado da Mulher de Fortaleza; a senadora Augusta Brito; a secretária executiva de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher no Ceará, Raquel Andrade dos Santos; a auditora fiscal do trabalho da Superintendência Regional do Trabalho do Estado, Elizabeth Alice; a deputada estadual Larissa Gaspar, presidente da Frente Parlamentar de Combate à Violência Política de Gênero da Assembleia Legislativa; a defensora pública Jeritza Braga Rocha Lopes, superintendente do Núcleo de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher da Associação dos Defensores Públicos do Estado do Ceará (ADPEC); a capitã Dayane Teixeira Rodrigues, do Comando de Prevenção e Apoio às Comunidades (COPAC), da Polícia Militar do Ceará; a procuradora de Justiça Roberta Coelho Maia Alves; a juíza do trabalho Karla Yacy Carlos da Silva, do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT7); e a delegada geral adjunta da Polícia Civil, Teresa Cruz”.

 

Senadora Augusta Brito

 

Em um gesto significativo, nossos pesquisadores, José Macêdo, Rebeca Quezado e Tiago Dias, tiveram a honra de entregar a senhora Maria da Penha um exemplar do livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia”. Uma troca valiosa de conhecimentos e experiências exitosas em projetos científicos desenvolvidos no âmbito da Universidade Federal do Ceará.

 

José Macêdo apresenta o livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia”

 

Tiago Dias da Silva

 

Galeria de fotos do “Encontro sobre Violência de Gênero na Política e homenagem a Maria da Penha”.

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Ceará Eventos Prêmio

CNJ consagra Insight Lab com o Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral

Da esquerda para a direita: Marcio Luiz Freitas (Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça – CNJ), Ministra Rosa Weber (Presidente do Supremo Tribunal Federal – STF e do CNJ), Sílvia Rebeca Sabóia Quezado (Pesquisadora do Insight Lab), José Antônio Fernandes de Macêdo (Coordenador do Insight Lab) e Tiago Dias da Silva (Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Ceará – TJCE)                          /     Foto Por: RÔMULO SERPA/CNJ

 

O livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia” é o vencedor do “III Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral” na modalidade “Produção Acadêmica”. O projeto foi desenvolvido pelos renomados pesquisadores do Insight Lab e da Universidade Federal do Ceará (UFC) liderados por José Antônio Fernandes de Macêdo, Sílvia Rebeca Sabóia Quezado e Tiago Dias da Silva. A ilustre Profª. Drª. Maria Elisabete Ferreira, Professora Auxiliar da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, escreveu a apresentação dessa obra.

“Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia” representa um esforço coletivo no campo da pesquisa e prevenção do feminicídio, abordando uma questão crucial e sensível que afeta a sociedade como um todo. Com a combinação de experiência em diversos campos, os autores apresentam uma análise aprofundada do fenômeno do feminicídio, explorando suas causas, manifestações e impacto social. Além disso, o estudo também se destaca por examinar as possíveis abordagens tecnológicas que podem ser adotadas para o enfrentamento da violência de gênero.

Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral

O Prêmio Juíza Viviane Vieira do Amaral, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é

“uma iniciativa do CNJ destinada a premiar e a dar visibilidade a ações de prevenção e enfrentamento ao fenômeno da violência doméstica e familiar contra mulheres e meninas. Constitui objetivo do prêmio, ainda, conscientizar os integrantes do Judiciário quanto à necessidade de permanente vigília para o enfrentamento desse crescente tipo de violência.

Criada pela Resolução CNJ n. 377/2021, a premiação reverencia a memória da juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro Viviane Vieira do Amaral, vítima de feminicídio praticado, em dezembro de 2020, pelo ex-marido.” 

Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ)

O III Prêmio CNJ Juíza Viviane Vieira do Amaral é outorgado em seis categorias:

I – tribunais;
II – magistrados(as);
III – atores (atrizes) do sistema de Justiça Criminal (Ministério Público, Defensoria Pública, advogados(as) e servidores(as);
IV – organizações não governamentais;
V – mídia; e
VI – produção acadêmica.

Cerimônia de premiação

A cerimônia de outorga do “III Prêmio CNJ Juíza Viviane Viera do Amaral” ocorreu no dia 26 de setembro de 2023, na sede do Conselho Nacional de Justiça, Brasília (DF).

A solenidade foi presidida pela Ministra Rosa Weber, Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do CNJ. Essa foi a última sessão comandada pela Ministra, que foi empossada em 12 de setembro de 2022 como Presidente do STF e se aposenta após 12 anos integrando o Supremo Tribunal Federal. A cerimônia também foi conduzida por Marcio Luiz Freitas, Conselheiro do CNJ, biênio 2021-2023, e que atua como Juiz Federal Titular da 9ª Vara do Distrito Federal desde 2014.

O evento de premiação foi transmitido ao vivo no Canal do CNJ no Youtube e você pode ASSISTIR AQUI.

 

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Ceará Destaque Não Violência à Mulher Webinar

UFC e Insight Lab apoiam a XVII Jornada Lei Maria da Penha, promovida pelo CNJ

Nos dias 7 e 8 de agosto, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) promoverá o evento, “XVII Jornada Lei Maria da Penha”, com transmissão ao vivo no canal do CNJ no Youtube.

FAÇA AQUI A SUA INSCRIÇÃO.

Como o Conselho Nacional de Justiça destaca, a Jornada Lei Maria da Penha é realizada desde 2007 “para celebrar o aniversário da sanção da Lei federal n. 11.340/2006. Ao final de cada edição, é produzida uma Carta onde são apresentadas as propostas de ação para aprimorar a Política Judiciária Nacional de enfrentamento à violência contra as mulheres”.

A Universidade Federal do Ceará (UFC) e o Insight Data Science Lab apoiam a 17ª edição do evento, que abordará temas referentes à Lei Maria da Penha, bem como o uso das tecnologias pelas instituições e os impactos na sociedade.

Representando essas duas instituições, o Prof. Dr. José Antonio Fernandes de Macêdo, que é professor adjunto do Departamento de Computação da UFC e Coordenador Geral do Insight Lab, integra o rol dos conferencistas do evento, sendo um dos convidados para o painel “O USO DE TECNOLOGIA NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER E AS EXPERIÊNCIAS DO TJCE, TJRJ E TJMA”.

O Prof. Dr. José Antonio Fernandes de Macêdo tem produzido importantes estudos científicos voltados para o uso da tecnologia na temática da violência de gênero, sendo, por exemplo, um dos autores da obra “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia” junto aos pesquisadores Sílvia Rebeca Sabóia Quezado e Tiago Dias da Silva.

 

 

Programação da XVII Jornada Lei Maria da Penha

Data: 7 e 8 de agosto de 2023
Horário: 14h30 às 19h (7/8) e das 9h às 19h (8/8)
Local: Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (Esmec), em Fortaleza – CE, com transmissão pelo canal do CNJ no Youtube
Inscrição: https://formularios.cnj.jus.br/xvii-jornada-lei-maria-da-penha/
Prazo de inscrição: 30 de junho a 1º de agosto

 

Fonte: Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

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Ceará Ciência de Dados Webinar

I Congresso Internacional sobre Violência de Gênero: ações estratégicas, políticas públicas e tecnologias

No dia 26 de janeiro de 2023 acontecerá o “I Congresso Internacional sobre Violência de Gênero: ações estratégicas, políticas públicas e tecnologias (I CIVIGE)” com o objetivo de fomentar a promoção da igualdade de gênero, o acesso à informação e a cooperação para o desenvolvimento de uma cultura de paz. Além disso, esse será um momento para capacitar e qualificar o público-alvo mediante o aperfeiçoamento do conhecimento e o debate amplo a respeito de temas atuais.

Na primeira parte do evento, período da manhã, acontecerá o lançamento do livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia”, dos autores José Antonio Fernandes de Macêdo, Sílvia Rebeca Sabóia Quezado e Tiago Dias da Silva. No período da tarde, dedicaremos espaço para os debates.

O I CIVIGE é um projeto científico idealizado pela Universidade Federal do Ceará – UFC (Brasil), o Departamento de Computação da UFC (Brasil), o Insight Data Science Lab da UFC (Brasil) e o Laboratório ÍRIS de Inovação e Dados da Casa Civil do Governo do Ceará (Brasil), em parceria com a Universidade Católica Portuguesa | Porto (Portugal) e apoiado pelo Sistema Fecomércio Ceará (Fecomércio/CE), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC/CE), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI/CE), a Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), entre outras instituições nacionais e internacionais.

Neste congresso traremos grandes nomes do pensamento jurídico para o centro dos debates, como: a Vice-Governadora do Ceará, Jade Afonso Romero, o Conselheiro Marcio Luiz Coelho de Freitas, Supervisor da Política Judiciária de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do Conselho Nacional de Justiça e o Ministro do Tribunal Superior do Trabalho e Coordenador Nacional do Programa Trabalho Seguro da Justiça do Trabalho, Alberto Bastos Balazeiro.

 

 

Conheça os profissionais que participarão do I CIVIGE:

PROGRAMAÇÃO:

09h – Credenciamento

09h30 – Cerimônia de abertura
Jade Afonso Romero (Vice-governadora do Ceará).

10h – Palestra Magna: Política Judiciária Nacional de Enfrentamento Contra a Mulher
Presidente de mesa: Hermano Queiroz Júnior (Presidente da Associação dos Magistrados do Trabalho da 7ª Região – (ANAMATRA VII).
Marcio Luiz Coelho de Freitas (Conselheiro do Conselho Nacional de Justiça, supervisor da Política Judiciária Nacional de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres do CNJ).

10h30 – Lançamento do livro “Feminicídio: mapeamento, prevenção e tecnologia”, dos autores José Antonio Fernandes de Macêdo, Sílvia Rebeca Sabóia Quezado e Tiago Dias da Silva.
Apresentação do livro – Maria Elisabete Ferreira (Professora Auxiliar da Escola do Porto Da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa, Coordenadora da Qualidade da Escola de Direito da Universidade Católica Portuguesa, Investigadora do Católica Research Centre for the Future of Law).

12h às 14h – Intervalo para o almoço

14h – Painel 1: Brasil e Portugal: os reflexos da violência de gênero
Presidente de mesa: Jessika Moreira (Coordenadora-geral do Íris).
Luciana Paula Conforti (Vice-presidente da ANAMATRA e Presidente da Comissão ANAMATRA  Mulheres).
Sandra Tavares (Professora Auxiliar da Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa).
Ricardo Gleidson de Vasconcelos (Coordenador de Inteligência de Dados do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará).

15h20 – Painel 2: A violência de gênero em dados
Presidente de mesa: Rosa Mendonça (Juíza de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará).
José Antonio Fernandes de Macêdo (Cientista-chefe do Governo do Ceará e Professor da Universidade Federal do Ceará).
Sílvia Rebeca Sabóia Quezado (Pesquisadora da Universidade Federal do Ceará).
Tiago Dias da Silva (Juiz de Direito do Tribunal de Justiça do Estado do Ceará).

16h20 – Encerramento
Presidente de mesa: Fábio Zech Sylvestre (Advogado – RZA ADVOGADOS- e Professor Universitário).
Alberto Bastos Balazeiro (Ministro do Tribunal Superior do Trabalho e Coordenador Nacional do Programa Trabalho Seguro da Justiça do Trabalho).

 

Você pode acompanhar o I CIVIGE ao vivo pelo canal Insight Lab no YouTube:
Primeira parte do evento (manhã): https://youtu.be/CT4npyhEu84 

Segunda parte do evento: (tarde): https://youtu.be/XZRGfTGHR34

 

Mais informações:

Data: 26 de janeiro de 2023 (quinta-feira)

Início: 09h 

Público-alvo: comunidade jurídica, sociedade civil, universitários e demais interessados nas temáticas do I CIVIGE.

Carga horária: 08 h/a.

Com emissão de certificado.

Modalidade presencial: auditório do SENAC REFERENCE (Endereço: Av.Desembargador Moreira, 1301, Aldeota, CEP: 60170-001, Fortaleza/CE);

Modalidade à distância: Transmissão Ao Vivo no YouTube no canal Insight Data Science Lab.

 

 

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Ceará Ciência de Dados Redes Neurais

Conheça o modelo computacional cearense que rastreia sintomas da COVID-19

A pandemia de Covid-19 exigiu dos governos medidas eficientes e aceleradas para o enfrentamento da doença. Nesse contexto, a Ciência de Dados trouxe contribuições fundamentais no entendimento do comportamento do vírus e nas tomadas de decisões de combate.

Uma das soluções desenvolvidas e disponibilizadas para a população no Estado do Ceará foi o Plantão Coronavírus, uma plataforma com mecanismos de triagem que, no primeiro momento, utiliza um chatbot para interagir com o paciente a fim de classificar seu estado de saúde em uma das três categorias: verde, amarelo e vermelho, sendo o nível de criticidade da saúde do paciente leve, moderada ou grave, respectivamente.

 

Trecho da conversa entre o paciente e o chatbot

 

As interações entre os pacientes e os profissionais de saúde por meio do Plantão Coronavírus geraram muitos dados que precisavam ser minerados, analisados e transformados em informação de valor.

Com esse objetivo, pesquisadores do Insight Lab e do Laboratório Íris desenvolveram o Sintomatic, um modelo computacional criado para auxiliar a Secretaria da Saúde do Ceará no acompanhamento dos pacientes que buscavam algum tipo de serviço de saúde. Além disso, ele contribuiu na descoberta de novos sintomas presentes em vítimas do coronavírus, sejam estes mais frequentes ou raros, e na identificação de comportamentos psicológicos alterados, como ansiedade, angústia e tristeza em pacientes positivos ou não para COVID19.

Conheça neste artigo a metodologia usada pelos pesquisadores para desenvolver esse modelo computacional.

 

Sintomatic

No serviço de Tele Atendimento gratuito oferecido pelo Governo do Ceará, o paciente inicialmente trocava mensagens com um robô. A partir daí, era triado de acordo com seus sintomas e, posteriormente, encaminhado para uma consulta com um profissional de saúde.

Todo o ciclo de integração com o paciente registrado por meio de textos é passado ao modelo Sintomatic para que este possa detectar sintomas em todas as etapas do atendimento.

No projeto, foi mapeada a identificação de sintomas em texto como um problema de reconhecimento de entidade (em inglês, Named Entity Recognition – NER). NER corresponde à capacidade de identificar as entidades nomeadas nos documentos e rotulá-las em classes definidas de acordo com o tipo de entidade. De forma geral, o robô de captura de sintomas possui uma rede neural que é capaz de reconhecer entidades. Neste caso, uma entidade é um sintoma.

O Sintomatic é uma rede neural que processa textos em Linguagem Natural, capaz de identificar sintomas a partir de mensagens trocadas entre o chatbot e o paciente. Por meio desse processo, o modelo reconhece novos padrões da doença anteriormente inexistentes ou despercebidos, proporcionando grandes ganhos no entendimento da doença.

Aprendizado por transferência (Transfer Learning) 

A detecção de sintomas no idioma português foi um desafio, pois, até o momento, não havia de forma pública nenhum modelo capaz de realizar essa tarefa, de acordo com o conhecimento dos cientistas envolvidos. O robô desenvolvido foi treinado através de um processo de aprendizado conhecido como Transfer Learning, ou em português, aprendizado por transferência.

A técnica de aprendizagem por transferência utiliza o conhecimento adquirido ao resolver um problema e aplicá-lo em outro problema diferente, porém relacionado, permitindo progresso rápido e desempenho aprimorado ao modelar a segunda tarefa. Em outras palavras, a transferência de aprendizado é a melhoria do aprendizado em uma nova tarefa através da transferência de conhecimento de uma tarefa relacionada que já foi aprendida.

A inovação tecnológica promovida pelo Sintomatic é um modelo neural pioneiro no reconhecimento de sintomas em português, principalmente porque a língua portuguesa carece de modelos NER.

 

Etapas de treinamento

Para treinar o Sintomatic foi utilizado o scispaCy, um pacote Python que contém modelos de spaCy para processar textos biomédicos, científicos ou clínicos.

Em particular, há um tokenizador personalizado que adiciona regras de tokenização baseando-se em regras do spaCy, um etiquetador POS e analisador sintático treinado em dados biomédicos e um modelo de detecção de extensão de entidade. Separadamente, também existem modelos NER para tarefas mais específicas.

Para este trabalho, o modelo utilizado foi o en ner bc5cdr md do SciSpacy, em um processo de transfer learning para treinar um novo modelo de reconhecimento e captura de sintomas em português.

A primeira etapa do processo de treino do rastreador foi traduzir os textos que inicialmente estavam em língua portuguesa para o idioma inglês. Em seguida, inserir como parâmetro de entrada cada texto (em inglês) ao modelo do scispacy, analisar o resultado gerado por este modelo e, logo após, traduzir os sintomas capturados pelo modelo do scispacy em inglês para português.

O conjunto de treinamento para o Sintomatic (novo modelo em português), é composto do texto original e os sintomas capturados pelo modelo do scispacy em português. Esse processo foi executado de forma contínua até que a função de erro da rede se estabilizasse.

Ao final, foi possível atingir para o Sintomatic, F1-score de 85.66, o que é competitivo se comparado ao modelo em inglês, que tem F1-score igual a 85.02.

Etapas do processo:

Fluxo dos dados

 

Nas etapas de translação dos textos foi utilizada a rede de tradução do Google. Atualmente, essas redes de tradução apresentam resultados muito fiéis ao esperado, tornando os ruídos insignificantes quando analisados no contexto deste trabalho.

Um diferencial do Sintomatic é a não necessidade de classificação manual realizada por um humano para reconhecimento de entidades. Em um cenário onde havia vasta quantidade de dados e pouco tempo para processar essas informações, o ganho com a otimização dessa etapa de treino foi crucial no apoio à tomada de decisão.


Boletim Digital

Para o acompanhamento dos dados capturados pelo robô Sintomatic e monitoramento das demais informações sobre a pandemia, foi desenvolvido o Boletim Digital COVID-19 do Ceará. Essa é uma solução tecnológica construída por cientistas de dados onde é feito todo o processo de mineração do dado bruto até sua exposição em painéis gráficos acompanhados de textos explicativos a respeito de cada uma das análises abaixo:

  • número de pacientes atendidos;
  • sintomas mais frequentes e raros;
  • evolução dos sintomas por semana epidemiológica;
  • sintomas ao longo do tempo.

Veja no vídeoabaixo uma demonstração do funcionamento do Sintomatic:

 

Atualmente, o Sintomatic é utilizado na plataforma de Tele Atendimento do Estado do Ceará, onde desempenha papel pioneiro na área da saúde.


Fonte: Rastreador de sintomas da COVID19

 

 

 

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Ceará Serviço público Tecnologia Transformação Digital

Insight e Iris desenvolvem soluções no enfrentamento à pandemia

O Iris, Laboratório de Inovação e Dados do Governo do Ceará, projeto parceiro do Insight Lab, vem colaborando no contexto de enfrentamento à pandemia por meio da garantia de acesso a informações e a serviços voltados ao público cearense. A nova realidade trazida com a Covid-19 possibilitou um processo de transformação digital no estado do Ceará com o intuito de trazer melhorias para a população e também para a gestão pública.

Iris Lab

O Íris foi criado em 2019 pelo Governo do Ceará e funciona dentro da Casa Civil. Durante a pandemia, entre março e abril, a equipe do Iris, que agrega também cinco profissionais do Insight, foi acionada para ajudar a criar soluções no âmbito digital para o governo, e fazer o atendimento da população. A partir de então, teve início um trabalho em cooperação com a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa). 

Soluções desenvolvidas

Pelo menos cinco iniciativas foram criadas como resultado dessa proposta, conforme explica José Macêdo, cientista-chefe de Dados e Transformação Digital do Governo do Estado e coordenador do Insight Lab. “O Plantão Coronavírus foi o primeiro deles, que tinha o objetivo de fazer um atendimento mais eficiente. Nós entramos em lockdown e o atendimento do cidadão estava limitado, então criamos uma solução digital onde, através de um computador ou smartphone, a pessoa podia ser atendida via chat, ‘robotizado’, ou remotamente, por enfermeiros ou médicos”, detalha. 

Em seguida, foi lançado o Plantão Saúde Mental, cuja ideia surgiu com a percepção de que a ansiedade e a depressão passaram a se tornar mais frequentes entre a população. Também foi criado um sistema de priorização de exames através do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). “Era muito importante priorizar os pacientes com comorbidades, mais velhos, então a gente fez todo um trabalho de integração de dados pra priorizar a informação desses exames”, ressalta Macêdo. 

O cientista-chefe também cita a criação do Boletim Digital Covid-19, que traz dados epidemiológicos e assistenciais ligados à doença, com o objetivo de ajudar na tomada de decisões por parte da Sesa. O último trabalho desenvolvido foi o Ceará App, que, por sua vez, trouxe como prioridade absoluta o acesso a serviços.

“Entendemos que, naquele momento, era muito importante levar os serviços públicos na ponta, porque a maioria das pessoas não poderiam sair de casa para serem atendidas, então criamos esse sistema e colocamos vários serviços, inclusive um deles era o que a gente chamou de ‘Caminho Saudável’, que a ideia era permitir que a pessoa pudesse acompanhar seus trajetos, saber se estava em risco de contrair a doença ou não. Adicionamos vários, hoje já tem 40 serviços digitais nesse aplicativo”, afirma. 

Medalha Espírito Público

Esses resultados foram frutos de um esforço em conjunto com o Programa Cientista Chefe da Funcap, a UFC e a Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), e foram reconhecidos nacionalmente após o Laboratório Íris ser agraciado com a Medalha Espírito Público. Neste ano, o Prêmio homenageou os governos que fizeram trabalhos essenciais no momento de pandemia. 

Para José Macêdo, a premiação reflete o esforço realizado e serve como incentivo tanto para a equipe, como para o Estado. “A gente ficou muito feliz de ter o reconhecimento e de mostrar que estamos no caminho certo. Estamos acompanhando como os serviços vêm sendo usados. Foi um passo muito importante nesse momento”, comemora. 

Fonte: Jornal Diário do Nordeste

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Big Data Ceará Dados

SSPDS inicia banco de dados sobre pichações para mapear grupos criminosos no Ceará

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) iniciou o mapeamento da atuação de grupos criminosos do Ceará com a coleta de dados sobre pichações em edificações e muros utilizando inteligência artificial. Baseado na ciência de dados, o aplicativo Portal de Comando Avançado (PCA) agora oferece a função “pichação”, que reunirá dados para estabelecer padrões e comportamentos de integrantes desses grupos no Estado. Essa será mais uma ferramenta para subsidiar o trabalho das agências de inteligência policiais do Estado, reunindo um banco de dados com informações que serão integradas ao Big Data da Segurança Pública.

A primeira coleta da iniciativa aconteceu, nessa segunda-feira (13), durante implantação da 30ª base do Programa de Proteção Territorial e Gestão de Risco (Proteger), a unidade fica no município de Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.

Forma de expressão mais utilizada por integrantes de organizações criminosas, as pichações funcionam como instrumento para demarcar territórios, fazer ameaças a rivais e tentar demonstrar poder sobre uma área delimitada. A partir dessa premissa e baseado na análise de comportamentos coletivo e individualizado dos investigados, a SSPDS inicia um levantamento que irá produzir material de inteligência policial para apoiar a investigação criminal e o planejamento de patrulhamento ostensivo realizado pelas agências de segurança pública do Estado. Na prática, os próprios criminosos irão fornecer material para a Polícia alimentar o Big Data; aquilo que pode parecer demonstração de força será empregada para enfraquecer suas ações e fortalecer a segurança pública do Ceará.

 

 

Todas as informações serão alimentadas utilizando o Programa de Comando Avançado (PCA), aplicativo para celulares de uso exclusivo de profissionais da segurança pública do Ceará. Lembrando que pichar é crime conforme a Lei de Crimes Ambientais, com pena detenção que chega até um ano, e multa.

Para o secretário da SSPDS, André Costa, essa é mais uma inovação desenvolvida pela Secretaria na área de ciência policial e tecnologia aplicadas à segurança pública, que vai servir de exemplo para todo o País e América Latina. “Essa nova função que a gente começa a usar hoje (segunda-feira, dia 13) vai permitir que todo policial, a partir de agora, torne-se um agente de inteligência. Ele vai poder, através do smartphone, inserir uma fotografia, que será georreferenciada, ou seja, o próprio celular já vai dar a localização de onde ela (a pichação) está e também marcar o dia e hora dessa fotografia. Ele ainda vai incluir qual o grupo criminoso a que se refere à pichação. Quando esses criminosos picharem o local e os policiais fotografarem e enviarem esses dados, eles entram na base do nosso Big Data da Segurança Pública”, explica.

Os dados compilados na função “Pichação” no aplicativo PCA servirão para construir parâmetros de atuação dos grupos criminosos no Estado e para fomentar estratégias policiais de combate aos crimes nessas áreas. “Os policiais das áreas de investigação e inteligência vão poder ver os dados em um mapa e, assim, a gente vai ter um mapeamento atualizado com dados de determinado grupo criminoso em qual área, bairro ou comunidade ele se encontra. Isso é fundamental para as ações de inteligência tanto para as investigações como também para que o próprio patrulhamento possa organizar seus efetivos e entender quais áreas devem ser priorizadas”, destaca André Costa.

Junto à estratégia de inteligência para coletar dados para uso da segurança pública, os locais onde os policiais encontrarem pichações com marcas de grupos criminosos serão pintados. “Iremos cobrir essas pichações e tirar essas identidades visuais. Isso é muito negativo aqui, especialmente para a juventude, que vê esse exemplo envolvendo facções”, frisou André Costa.

Na palma da mão

O funcionamento da iniciativa é semelhante ao que já acontece com outras ferramentas tecnológicas criadas e desenvolvidas pela SSPDS, em laboratórios cearenses, por meio de pesquisadores financiados pelo Estado do Ceará e com a participação direta de profissionais do Sistema de Segurança do Ceará. O dispositivo utilizado para a função “Pichação” é o Programa de Comando Avançado (PCA), aplicativo para celular que integra bases civil e criminal da população do Estado, dados de veículos e motoristas, biometria e o reconhecimento facial. A nova função já está disponível para atualização nas lojas virtuais para usuários que utilizam os sistemas operacionais iOS e Android. O uso é exclusivo para servidores da segurança pública.

 

 

Como funciona?

Com um smartphone nas mãos e com o aplicativo PCA aberto, o policial vai iniciar o cadastro da pichação inserindo informações relevantes sobre as características encontradas no local. Primeiro, ele vai marcar a qual grupo criminoso pertence aquela pichação, em seguida, incluir uma descrição apontando onde a pichação foi encontrada, como por exemplo, “na parede de uma casa”, “na fachada de um estabelecimento comercial”. O próximo passo é acionar a câmera do celular para fazer o registro fotográfico das inscrições deixadas pelos criminosos. Por fim, o policial vai posicionar no mapa a localização exata da pichação utilizando o GPS do aparelho celular e concluir o cadastro na ferramenta. Em tempo real, as informações são transmitidas para o Big Data para acesso das agências de inteligência policial do Estado.

Tecnologia compartilhada

A função “Pichação” foi desenvolvida numa parceria entre a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS/CE) e o Laboratório de Processamento de Imagem, Sinais e Computação Aplicada (Lapisco), vinculado ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE). A colaboração entre as instituições também propiciou a criação e uso do reconhecimento facial, outra ferramenta disponível ao policial que acessa o aplicativo PCA. Juntos, SSPDS e IFCE constroem soluções para aprimorar o uso da tecnologia aplicada à segurança pública a partir da análise de sinais (áudio, voz, imagem, vídeo).

Big Data da Segurança Pública

A criação do Big Data da Segurança Pública, batizado de “Odin”, é fruto da parceria entre a SSPDS e pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC). A ferramenta integra mais de 100 sistemas dos órgãos de Segurança Pública do Estado e de instituições parceiras em uma única plataforma. Ela permite a tomada de decisão baseada em dados, feita de forma automática e em tempo real, dando maior celeridade aos processos e economia de tempo. Além disso, o “Odin” facilita o processo de investigação e inteligência policial com o detalhamento de territórios e informações de caráter investigativo, contribuindo para a formulação de estratégias de combate à criminalidade.

 

Fonte: Governo do Estado do Ceará

 

 

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Homicídios caem pela metade no Ceará em 2019; menor resultado em uma década

O último mês de dezembro seguiu a tendência de redução no número de assassinatos no Estado. Com isso, o ano de 2019 se encerrou como o menos violento nesse quesito em toda a década no Ceará. Ao todo, no ano passado, 2.257 pessoas foram vítimas de Crimes Violentos Letais e Intencionais (CVLIs) — que incluem homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte e latrocínios. Em 2018, esse número havia sido pouco mais que o dobro: 4.518 casos.

O resultado é o melhor desde que os dados passaram a ser disponibilizados, em 2009. Naquele ano, haviam sido registrados 2.262 CVLIs. Os números foram divulgados ontem pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). Em entrevista coletiva, o secretário André Costa comemorou os números, embora tenha ressaltado, mais uma vez, que não estava “satisfeito” e continuaria trabalhando para reduzir ainda mais os índices.

Ele também voltou a creditar a redução ao trabalho dos órgãos de segurança, sobretudo, aos servidores. Segundo o secretário, contribuíram para os bons resultados ações como patrulhamento ostensivo e preventivo em áreas disputadas por facções. De acordo com a SSPDS, são 29 as bases do Programa de Proteção Territorial e Gestão de Riscos (Proteger) em Fortaleza e Caucaia. Os contêineres, face mais visível do Proteger, são instalados, conforme a SSPDS, em regiões que registram altos índices de homicídios e vulnerabilidade social.

Uma das comunidades que recebeu o programa, a do Sossego, no bairro Quintino Cunha, exemplificou Costa, não registra homicídios há mais de um ano. O secretário destacou ainda que a Polícia Civil tem trabalho focado no monitoramento de alvos com maior “influência” na criminalidade desses territórios. Ainda afirmou que a catalogação dos locais de maior índice de criminalidade favorecem ações sociais.

“A gente tem conseguido, com o estudo que a Supesp (Superintendência de Pesquisa e Estratégia de Segurança Pública do Estado do Ceará) fez, alinhar com a SPS (Secretaria de Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos) para que a gente possa direcionar mais ações sociais nesses territórios, também com grande apoio da Prefeitura de Fortaleza”, disse Costa, citando ações como bolsas de estudos e estágios e melhorias urbanísticas.

O titular da Supesp, Aloísio Lira, também presente à coletiva, afirma que as melhorias nos índices de criminalidades têm relação com a adoção por parte do Estado de uma política de ciências policiais. Ou seja, a Academia foi “trazida para dentro da segurança”, impactando de forma definitiva a forma como os crimes estão sendo lidos no Ceará. “Hoje, temos uma gestão voltadas a dados. Não é uma novidade no mundo, mas no Brasil é uma coisa inovadora. Isso faz com que a gente tenha uma gestão muito mais precisa”, explicou.

Fortaleza foi a região que mais reduziu homicídios no ano entre as quatro regiões que a SSPDS divide o Estado. Conforme a SSPDS, a queda foi de 55,3%, saindo de 1.482 crimes para 663. Todas as demais regiões também apresentaram melhoria. O segundo território com melhor resultado foi Interior Norte, com retração de 53,1%, indo de 902 para 423.

Em dezembro, foram registrados 205 CVLIs no Estado. Em dezembro do ano passado, haviam sido 328. Interior Norte e Região Metropolitana foram as regiões com as maiores retrações. A primeira apresentou 46,7% a menos, passando de 60 crimes para 32. Já a segunda, com taxa de redução de 45,6%, teve uma queda de 114 mortes para 62. Na Capital, a retração foi de 42,1%, indo de 95 para 55. No Interior Sul, a queda foi de 5,1%, diminuindo de 59 para 56.

Foto: Davi Pinheiro/ Governo do Estado do Ceará

Fonte: OPOVO
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